quarta-feira, 18 de março de 2020

Olá mãe, bom dia e a sua benção...
Arrenagava-se muito comigo, sempre assim foi  toda a  vida, era uma carga de trabalhos para ela. 
E tinha sempre razão, era um andorinho que por vezes coçado numa surra, tinha a sua asa aberta para me acolher, tal e felizmente como ainda hoje.
Gosto muito dela!
Enquanto escrevo e o relógio corre, não tarda nada está com noventa anos, faltam quinze minutos que quero aproveitar.
Olha mãe, não vai haver as festividades programadas, com a família e amigos, mas fica para outro dia, pois este já mora dentro de nós, dentro do coração.

Tenho uma Mãe
Minha e dos meus irmãos
De netos e já bisneta
Somos filhos de Alguém
De uma lutadora
Da fibra de quase ningúem
Amo-te tanto minha mãe!

( a minhha prenda, é a sua varanda...bonita). 
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