Perto o dia que secou lagrimas de horror.
Perto o dia de feridas abertas.
Que teimam em nao secar.
Perto o dia das varandas
Em cravos floridas
Que muitos recusam olhar.
Perto o dia em que se sente a dor
De filhos que nao viram pais
Perto o dia em que mais uma vez
Na liberdade que encanta
Saudamos a liberdade
O infortunio e a dor
Mas do cravo vem o odor
De quem quer sempre alcanca.
O 51.
Amigo Agostinho Carau.
Roto na guerra, mas forte na coragem tal como muitos da minha terra que em tal morreram, .Aqui o trago como exemplo dos que foram mandados para a 'maldita'.
E os saudo a todos num modesto bem hajam.
Foram estas gentes que ajudaram a chegar aqui.
- 25 DE ABRIL, SEMPRE. VIVA A LIBERDADE!