Havia que aquecer bem o forno para cozer os "bolos" e a canalha tinha de ajudar a apanhar as melhores urgueiras pelos montes, ainda floridas de roxo.
Nem era trabalho, pois a aventura era nas suas raizes encontramos as putigas sumarentas e peganhosas...
Mas por entre aventuras escondidas, a satisfacao reinava por termos com meia duzia de galhos, ajudado o tio Antonio Carau, a ter o forno a preceito,
Sempre um mestre, em tudo!
E iamos espreitando gulosos...
Caramba, como ficaram bonitos!
Tinhamos direito as amendoas, depois de tanto trabalho!!!
Hmmmm.E eu daqui, senti o cheiro e fiquei babando.Um mestre mesmo! Lindíssimo esse bolo!!! Coisas assim, ficam registradas sempre e dá pra imaginar a alegria por lá! E ainda, depois as amêndoas...Valeu! abração,chica
ResponderEliminarBem me pareceu, que era o meu Tio António Carau. Lindo arranjo de pútigas. Abraço.
ResponderEliminarAdorei esta entrada e nem foi pelos bolos de azeite (que adoro), foi pela lembrança das pútigas associadas às urgueiras que tinhas de ajudar a apanhar para cozerem os bolos na semana Santa, pois este "fruto" nasce em Abril e há anos que as há pela Páscoa.
ResponderEliminarComi algumas quando era miúda e ainda hoje o farei caso as encontre ;-)
Realmente como ficavam bonitos os bolos!
ResponderEliminarNão conhecia era essa história das pútigas, e não sabia que urgueira era uma urze, bem bonita por sinal.
Belas recordações da Páscoa, e do tio António Carau!
xx
Boa tarde Xico,
ResponderEliminarNesta época das festas e a da Páscoa a festa Maior, uma riqueza trazer aqui essas saborosas recordações!
Tesouros, tesourinhos, que continuam a aquecer o coração daqueles que ainda têm o privilégio de conviver com eles e outros a grata lembrança de que um dia também os saborearam!
Obrigada por este momento que me disse muito.
Beijinhos e bom fim de semana.
Ailime