Cada qual a seu modo de ver...
Tem o seu encanto
Em modo de primavera
Um sorriso inocente
De lembrar quem era
Roupa nova a estrear
E a Jesus orar
Depois do jejum
Que a gente quebrava
No fingir dos pais
Que apercebidos
Do pecado mortal
Gritavam insurgidos
Para remediar
Mas...
Vinha a festa
Como a gente brilhava
No banho tomado
Ja sem alguidares
A missa cantada
Com a procissao
Alma engalanada
Barriga apertada
No correr travesso
De quem procurava
O que o forno tinha
O cabrito assado
Um manjar divino
De boca lambida
Tal como a bisca
Arisca...
Enquanto esperavam
A visita do padre
De mesa composta
Tudo bem disposto
E ele rezava
Deus esteja convosco.
Que lindo tudo !! Feliz Páscoa, tudo de bom!Que ela seja santa, abençoada, na maior paz! bjs, chica
ResponderEliminarAs mesmas recordações guardo na minha arca de memórias! Só faltou o sino a tocar no dia de Sábado de Aleluia!
ResponderEliminarFalas no cabrito no forno. O cabrito faz parte da nossa gastronomia, mais não seja quando se comia no Domingo de Páscoa, mas eu como não gosto de cabrito guardo é o sabor do galo em dia de festa!
Das campainhas, foi boa escolha (a imagem), pois elas são as primeiras a anunciar o chamamento da nova estação e logo as associamos à campainha do sacristão a tilintar pelas ruas no dia do folar.
Boas Festas de Páscoa.
Lembranças boas, Xico! Linda imagem...
ResponderEliminarComo disse, "Tem o seu encanto e Deus esteja conosco."
Feliz Páscoa! Abraços
Que belo poema!
ResponderEliminarEvocando recordações, e realmente cada um tem as suas.
A Páscoa nunca foi muito celebrada na minha família, mas sempre existiu o hábito de se comer cabrito (ou borrego), carnes que gosto muito, "manjar divino" como diz no poema. Poema que fecha tão lindamente : " Tudo bem disposto / E ele rezava / Deus esteja convosco"
Uma Páscoa muito feliz para toda a família, Xico!
xx
Oh Xico, cheguei atrasada, mas a tempo de ler este lindíssimo poema de (boas) memorias e desejar-lhe continuação de santas festas pascais.
ResponderEliminarBeijinhos,
Ailime