Pouco ia restando do estio, não fossem umas varas secas de vides e caruma amontoada nos pinhais, para o estrume. Sobrava um ou outro míscaro bichoso, encontrado por quase desleixo pelas gentes da azeitona. Isso quando no pinhal e nas veredas dos lameiros batia o sol e este vencia a geada.
O tempo ia arrecadando os seus sortilégios para os meses de carestia pronunciados, fossem eles bons ou maus...as luas tal ditariam, conforme mandava o povo, melhor, a sua sabedoria.
Certo é que como no Natal, um vem atrás do outro.
Amigo Xico,
ResponderEliminardaqui deste lado, no meio do Atlântico, na minha casa de família, tenho andado com outras tarefas, sendo a melhor a de pegar ao colo o meu neto Miguel, que nasceu em dezembro. Desta vez o natal foi cá, sem peru nem bacalhau, para satisfazer o (mau) gosto do meu irmão! Foi mais polvo, como na terra do meu marido. E as forças também vão impedindo de fazer grandes festanças!...
Tenho passado pouco tempo no blog, mal aproveitando as publicações dos amigos.
Isto é por levas!
De regresso ao meu outro ninho irei dar continuidade à rotina de lá. Ou talvez não, porque vamos levar connosco o meu irmão.
Por aqui não está frio e o vento e as chuvas pelo meio das boas abertas (como todos os dias anunciam na meteorologia!) não nos têm impedido de dar uns pequenos passeios pela ilha.
Agradeço a visita e o comentário.
Que o 2017 seja muito bom!
Beijinhos
Boa noite, minha amiga.
EliminarTambém tenho andado arredado deste "meu" espaço, mais ocupado pelo blog dos forninhenses por entender que osinteresses de uma comunidade valem mais que simples escritos pessoais, mas fico muito honrado pelo seu testemunho, como que familiar, dada a intimidade das suas palavras.
A vida não nos pertence e nada nos deve.
Mas, um sorriso no rosto, nada deve a ninguém, certo?
"Isto é por levas...".
Beijinho.