Ainda bem que pouca gente vem ler, mal de mim o que seria, ao falar de gente de outrora que embora tempo passado, no tempo entornardo, poventura maldizente, fiquem em vos que sois gente, dauelas ainda capazes em guardar um segredo.
Chamado felicidade...
Tem um nome esta senhora: Raquel!
Rima com tudo, claro, na labuta ordenada, cuidada e mito sofrida
Nem queria fazer poesia, mas se tal for aqui vai
Tinha o seu gado, nem sequer era safado, apenas irreverente
Aquelas cbras de leite
Um deleite...no seu modo de tratar
Esta Senhora, Mulher
De alpercata ou chinelo
Duas vezes um homem velho
Duas vezes na idade
Metade do seu tamanho
Coisas que ela media
De molhos de ervas carregada
Que pra si nao precisava
Eram pros animais
Iguais...
E descia...
Como descia ligeira e airosa a tia Raquel
De tamancas
Sem sola, pudera
Que o caminho gastava
mesmo aquilo que ninguem dava
Mas...
Como ela cantava
E encantava na idade
(onde ela ia)
Desafiava o cuco e por demais
ma menina encantada
No meio de rosmaniais!
(pequena e singela homenagem a grandes da minha terra).
XicoAlmeida