quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

HIBERNAR O TEMPO

Por aqui andamos no tempo do pouco tempo
Ajeitados no vento
De memórias  do nada
Fantasias...
Saborosas.

Descendentes de um escritor louco

Por entre misteriosas ruínas


De tantas aventuras e devaneios
Agora mostro o teu rosto


Vamos brincar, diz o Farrusco...

Raio do frio que aperta e nos deixa, assim
Quentes e dormentes
Raio da saudade de andar por aí, de leve pé
Descalço
Murmúrios da noite
Em sobressalto
Mitigado nas noites frias
Por ma fogueira
Indigente
Que aquecia a gente
E nos transportava
Por aí...
Quiçá, a gente acorde deste sono
Sem a vida ficar ao abandono.