sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Por onde andam os meus primos...

Uma bolsa cheia deles, melhor, delas antes que deles.
A voragem era acertiva, levava quem mais queria.
Sem sequer maligna, dava azo na despedida e quem tal compreendia.
O ir!
Havia necessidade...


Hoje, no requebro de uma cantaria na casa dos nossos avos, sai o suspiro de enquanto garotos  e nas malandrices de outrora, era o inferno . O nosso e de muitos que nos invejavam por tao unidos.
Uma primada que fazia juz aos seus...que agarrava  um arado como gente adulta, que insultava em defesa qualquer filho da puta que nos tirasse do serio..
Agora, vou sabendo parcas noticias das minhas gentes.
Americas e mais ...
Por tal este meu devaneio pois creio...
Que se a gente se juntasse, os primos que sao infinitos, uns duzentos penso eu, seria uma festa bonita, cada qual contar o que provia, num dia e no regressar a casa, pensar...
Mas por onde andam eles?
 

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

No olho da chamine...

Agora a nossa chamine de memorias...
Remansada  e revolta no mesmo turbilhao de alegrias e martirios, mas bastiao que olha os lameiros, qual farol que guarda historias. 



Lembro...
O ano que comecava no inverno, caustico e medonho em que o meu pai se subocava pelo rilhar dos dentes dos lobos famintos atraidos pelos cheiro do porco matado e depois desmanchado e pronto para a salgadeira.
Na Primavera, o chiar dos carros das vacas e o cheiro do estrume, que na parte por detras, carregava as merendas, pois o dia ia ser longo. Tempos de sementeiras, da batata.
No verao, o mais bonito, casado quase com o outono, este mesmo que vaidoso por entre as datas de festividades e vaidades. E fertilidades...
E voltamos ao inferno, que inferno!
Assim se passou um ano.

domingo, 3 de janeiro de 2016

Nem era para postar nada...


Mas quem resiste a castelos, ainda por cima no ar...


Repito, nem era para postar nada. menos a ti que nunca vi .
Falaste em castelos no ar. Percebi a tua coragem e penso que dos poucos que me irao ler me compreendem. Luta e por tal trago a foto das rochas da minha terra e de minha mulher, que por ela lutamos. Tens o nome...Pedra!
Sendo os Reis ricos, aproveito e que eles carreguem benesses para todos...
Bonito post este.. (falta um ponto) , pronto...
Falo de quem, perguntam?
De um amigo, porventura dos mais transparentes de Espanha na sua coragem, de um amigo. Repito.
Falo de todos voces, no bliog dos forninhenses, falo de gentes de bem.
Falo de trapos roidos em lagrimas
Despejadas.
Um dia ainda me matam...