terça-feira, 30 de agosto de 2016

NASCEMOS FAZ HOJE TRÊS ANOS...

Estás a escrever sobre nós? Matreiro e vaidoso no seu olhar embevecido, sinto a pergunta, pois madura é a nossa cumplicidade, afinal tanto vivemos, ele em parte guarda a minha vida, eu retribuo.


Fez dieta o "malandro" nas suas férias clandestinas, tal como antevi, pior as mazelas, marcas profundas no corpo de mordidas de defensores dos seus territórios.
"Mulherengo"...ainda bem que cheguei a tempo de te tratar,


És um ícone da aldeia.
Mal o sino da aldeia toca as "entradas" para a missa e/outras cerimónias, o teu uivar pungente e sem graça, incomoda, pelo menos o meu despertar, cala o cantar do galo, coisa de menos, pior o ladrar para a raposa matreira noite adentro
Tal como neste final de Agosto!


Nestas fotos tiradas na serra, andavas comigo, lembras?
Claro, aquela história em que procuravas a tua família, sem perderes a crença e que valeu os encontrares descendo as serranias de S. Pedro.


Provei e adorei os melhores bolos de azeite, feitos de modo único e genuíno.


Na mão do mestre do forno, o tio António Carau


Nestes três anos passamos muito. Frio e calor, amuos por vezes, mas no fim, unidos.


Numa mão cheia de riqueza.
Pedaços de vida.
Num bem haja agradecido.


Estes, os lobos, quase acabaram como por aqui contamos, com a tua família, mas sabes que gosto deles e da sua vida tratam.
Raio do ciclo da vida...


Forte e valente, as gentes da nossa terra!


A minha maior tristeza, é quando me venho embora de féria tal qual as andorinhas e tu ficas tristonho, mas agora vou mais amiúde... Não fiques triste, afinal fazemos anos!!!.


Queres melhor que guardar serras e ribeiros, terras tuas?
Mereces!