quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Boas festas para vós...


Como era , como era a ansiedade de receber o postal de boas festas, num pregão cantarolado e de modo quase brejeiro pela mulher do correio...
Vinham de terras distantes, mas tão bonitos e  coloridos que nos faziam viajar para terras distantes.


Permite o tempo que ainda a gente vá recordando.
Malvado, este novo tempo que vai moendo sentimentos, como que se a nostalgia do passado, fosse inócua e residual.
Que o tempo não apague o tempo e os seus sortilégios e anseios
Que não apague o amor! 

1 comentário:

  1. Bonito postal, Xico.
    Não sou do tempo em que a entrega da correspondência se lia em voz alta e se entregava as missivas a quem de direito. Já sou do tempo que se fazia de porta em porta.
    Na época de Natal, lembro-me de quando recebíamos os cartões de Boas Festas, vindos de Lisboa e dos Estados Unidos da América, dos familiares por lá emigrados. Que alegria nos davam!
    Os cartões foram em grande parte substituídos pelo telefone e mais tarde pelo telemóvel e internet. Hoje, comunicar por carta é lento e comunicar por email é rápido, mas quem durante a vida sempre recebeu cartas e cartões de Boas Festas, dificilmente conseguirá receber emails.As pessoas mais jovens são quem optam pelo meio mais rápido, mas o cartão recebido na caixa do correio ainda marca a sua inesquecível presença nesta Quadra Natalícia.

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